sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dê um "Bom dia" para a vida em todas as manhãs!

Habitue-se a dar "Bom dia" para a vida que se renova em você à cada manhã.

Olhe a claridade da luz. Contemple a beleza do céu. Respire a energia que o ar lhe traz. Olhe para dentro de você mesmo e sorria, feliz porque tudo isso é Deus dentro de si e da natureza ao seu redor. Levante todos os dias o seu pensamento, acorde o seu coração, encha-se da mais pura alegria e diga: "Obrigado, Senhor!".

Extraído de "Comece o dia feliz", de J.S.Nobre, Edições Paulinas, São Paulo-SP, 1990.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Trocando Deus "em miúdos"...

Tenho observado um movimento nada dissimulado que visa a substituição de Deus pela "natureza", pelo "bem" sem nome.

As pessoas fazem questão de enfatizar que estão à procura do "bem", da coisa certa, de ajudar aos outros... Estão defendendo a natureza, o planeta, o bem-estar dos seres humanos, enfim, tudo o que possa ser nobre e louvável. Mas evitam a todo custo ligar estas ações (ou intenções...) à um plano superior, à religião, à fé... À Deus!

Isso já está me irritando. Eu até entendo que existam pessoas que prefiram não acreditar em Deus, não professar nenhuma fé, não se vincular à nenhuma religião. Não que eu aceite isso como algo bom, pois tenho meu credo e professo minha fé. Mas também não sou intransigente...

Porém não posso concordar com a exigência dissimulada que vem do "outro lado": que eu aceite passivamente a anulação de Deus. Que acredite apenas no acaso, em uma "ordem natural" das coisas, incríveis coincidências... Nesse esforço da "ciência" para colocar o homem no centro de tudo, e como solução de todos os problemas... Eu creio que dessa forma estabelece-se um caminho para o relativismo moral e ético, o subjetivo: o que é certo para um, pode não sê-lo para o outro. E assim não há como prevalecer o bem da humanidade como um todo.

Para mim, de formação cristã, é difícil concordar com isso. Como ter caráter sem crer em Deus? Pode-se confiar apenas na própria consciência, apenas em valores intrínsecos do ser humano? Vale a pena arriscar-se? O que esperar de alguém que não creia no plano superior... Que se ache senhor único de suas vontades, e que acredite tudo terminar ao fim de sua fulgaz existência terrestre?

Também não concordo com esse conceito de "Estado Laico" - tão em ênfase ultimamemente. Separar política de religião é uma coisa. Querer anular o credo, a participação, e mesmo a profissão pública de fé não me parece correto, nem tampouco salutar. Recorro ao próprio Jesus Cristo - "Quem não está comigo, é contra mim." (Mt 12,30/Lc 11,23) - para justificar meu raciocínio.

O que você pensa a respeito?

Convicções.

Aprenda a sacrificar as suas preferências, os seus privilégios, mas nunca sacrifique as suas convicções.

Os privilégios e as preferências são coisas supérfluas, com as quais você vive, e sem as quais também. Elas são coisas que vêm de fora para você. Não são essenciais à sua vida.

Já as convicções, estas nascem de dentro para fora, são partes do seu "EU", são substâncias da sua personalidade.

Respeite e viva de tal modo que os outros se creiam obrigados a lhe respeitar as convicções que tem.

Extraído de "Comece o dia feliz", de J.S.Nobre - Edições Paulinas